Muitas pessoas quando pensam em ovos de Páscoa, pensam nestes ovos. Ok, deve ser uma minoria, dado o preço deles. Mas ainda assim, vou contar a história da sua origem.
Os ovos de Páscoa não tiveram origem na Europa. Os cristão primórdios na Mesopotamia inventaram este costume muitos antes do Papa tornar este costume oficial em 1960. Inicialmente, as pessoas pintavam os ovos de galinhas de vermelho. A cor representava o sangue de Cristo e o ovo simbolizava a ressureição.
Mas em 1800, quando Fabergé se tornou um joalheiro por inteiro, os ovos de Páscoa passaram para um patamar acima, sendo muito requisitados pelos aristrocratas europeus.
Em 1885, o Czar Alexandre III pediu ao Fabergé para desenhar um ovo para a sua mulher, a Imperatriz Maria. Ela cresceu como princesa da Dinamarca e lá já havia um ovo de marfim famoso. Por isso, Farbergé queria criar um presente mais original ainda. Então, fez um ovo de ouro revisto em esmalte branco. Mas por dentro, continha um compartimento secreto com um tesouro adicional, uma galinha de ouro com um diamante e coroa de ouro. The hen egg, chamava-se assim a prenda,
A família Real ficou tão impressionada que começaram a encomendar todos os anos um ovo novo pela Páscoa. Mas não era os seus únicos clientes. E assim começou o império dos ovos Farbegé, verdadeiras relíquias de luxo acessível a pouco bolsos.
Winter Egg (vendido num leilão em 2002 por 9.6 milhões de doláres!!!!)
Romanov Egg
A título de curiosidade, o ovo mais caro foi o Rothchild Egg, vendido num leilão em Novembro de 2007 por 8.9 milhões de libras, passando à frente do Winter Egg. Foi comprado por um Alexander Inanov, o diretor do Museu Nacional Russo.
O ovo foi criado em 2002 pelo Fabergé por encomenda da Béatrice Ephrussi de Rothschild, que decidiu dar o ovo como presente de noivado a Germaine Halphen que casou com o seu irmão mais novo, Édouard Alphonse James de Rothschild.
A cada hora, um galo com diamantes aparece no top do ovo, abana as asas 4 vezes, abana a cabeça 3 vezes, cacarejando todo o tempo, demorando 15segundos até o relógio dar as badaladas das horas.
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